Babesiose em Equinos

 

                                                                                                   Anocentor nitens

  Olá, o tema de hoje é Babesiose equina. Essa doença também é conhecida como Piroplasmose ou Nutaliose eqüina, uma doença produzida por protozoários (Babesia equi e Babesia caballi), no Brasil é transmitida por carrapatos do gênero Anocentor nitens e Amblyomma cajennensis. Os animais infectados se tornam geralmente portadores crônicos e fontes de infecção por longos períodos.

                                                                                                                           Amblyomma cajennensis
  Sintomas: os equinos exibem as manifestações clínicas dentro de um período de incubação de aproximadamente 5 a 28 dias. Os sinais apresentam picos de febre geralmente ao final da tarde, anemia e hemoglobinúria. Também podem ser observados sintomas generalizados como depressão, falta de apetite, falta de coordenação motora e lacrimejamento. Em muitos casos a doença torna-se crônica ou em casos mais severos evolui até a morte do animal. 

  Tratamentos: Para a eliminação do parasita é usado Dipropionato de Imidocarb. Como se trata de um parasita causador de anemia, o uso de suplementos a base de ferro, ácido fólico e vitamina B12 são benéficos para a recuperação do animal.
 
  Prevenção: O controle da infestação por carrapatos contribui para diminuir a incidência da doença, visto que desta forma controlamos os transmissores.

(Recomendamos que em caso de suspeita de qualquer tipo de doença um veterinário seja consultado para melhor tratamento do seu animal.)

Fonte: Microbiologia veterinária e doenças infecciosas- P. J. Quinn,B. K. Markey,M. E. Carter,W. J. Donnelly,F. C. Leonard; BARRAGRY, T. B. A review of the pharmacology and clinical uses of ivermectin. Canadian Veterinary Journal. v. 28, n. 8, 1987. RONCATI, N. V. Babesiose Equina. Aspectos Gerais e Terapêuticos. Revista Brasileira de Medicina Equina. n.10, 2007. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2002, 1728p. TAYLOR, M. A. Recent developments in ectoparasiticides. The Veterinary Journal. v. 161, n. 3. 2001.;