quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Adenite Equina ou Garrotilho

                                      Figura 1: Empiema das bolsas guturais.
  A adenite equina conhecida também por garrotilho, é uma doença respiratória, que causa lesões típicas de infecção bacteriana aguda. A adenite tem como lesões principais linfadenite dos linfonodos regionais, principalmente o mandibular e o retrofaríngeo.É causada pela bactéria Streptococcus equi subspécie equi, sendo esse microrganismo beta-hemolítico.

Causa: acontece de forma direta através de animais que estão incubando a doença e com sinais clínicos. A forma indireta acontece através dos fômites, quando compartilhados com animais portadores. Essa doença afeta a espécie equina, tendo uma alta morbidade e uma baixa letalidade. Afeta animais de todas as idades, mas em especial os potros sobreano.

Patogenia: o S. equi spp equi se adere na células epiteliais da mucosa nasal e bucal e invade a mucosa nasofaríngea , causando faringite aguda e rinite. Caso o hospedeiro não consiga combater a infecção, o agente invade a mucosa e o tecido linfático faríngeo. A medida que se desenvolve a doença há a formação de abscessos nos linfonodos, principalmente retrofaríngeo e mandibular; empiema das bolsas guturais e hemiplegia laríngea ou síndrome do cavalo roncador (compressão do nervo laríngeo recorrente pelos linfonodos aumentados).


Figura 2: Aumento de volume na região do linfonodo mandibular.

Sinais Clínicos: se iniciam, normalmente, após 14 dias da exposição ao agente. Os sinais clínicos típicos de um processo infeccioso generalizado, como: febre, inapetência e depressão), assim como descarga nasal (inicialmente serosa e depois mucopurulenta), tosse produtiva, dor a palpação da região mandibular e aumento de volume dos linfonodos submandibulares. 
                                 Figura 3: Descarga nasal.
Consequências: Há uma série de “sequelas”, que podem ser observadas nos animais que tem ou tiveram o garrotilho, como: compressão do nervo laríngeo recorrente, levando a uma condição chamada hemiplegia laríngea; púrpura hemorrágica; garrotilho bastardo (quando há bacteremia e a consequente formação de abscessos em diversos órgãos); empiema das bolsas guturais; sinusite e rinite.
                                             Figura 5: empiema na bolsa gutural.
Tratamento: Alguns equinos com o curso avançado da doença demandam tratamento antimicrobiano. Nos casos de febre, anorexia, depressão, letargia ou dispneia, o tratamento sistêmico com penicilina pode ser recomendado. A febre pode ser controlada com fármacos anti-inflamatórios. 

Prevenção: A prevenção ainda é um desafio para os criadores e veterinários, porém minimizar sua incidência e controlar o surto da infecção continua sendo a melhor "tática".
 (Recomendamos que em caso de suspeita de qualquer tipo de doença um veterinário seja consultado para melhor tratamento do seu animal.) 

Fonte: GARROTILHO EM EQUINOS-Uma doença altamente contagiosa, Raquel Albernaz, Disponivel em:<http://www.ourofinosaudeanimal.com/blog/garrotilho-em-equinos/>. Adenite Equina (Garrotilho), Disponivel em: < http://patologiaveterinaria12.blogspot.com.br/2014/11/adenite-equina-garrotilho.html>. 

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