Sinais clínicos:
Equinos de qualquer raça e tipo podem ser afetados, mas os
pôneis e cavalos da raça Morgan tem um risco maior de apresentarem a doença. A idade
média dos animais afetados é de 18 a 23 anos, embora haja relato da doença em
fêmeas com menos de 7 anos.
O sinal clínico clássico de cavalos com a síndrome é o
hirsutismo, cobertura de pelos longos e crespos que inicialmente se restringe
ao pescoço, base da cola e aspecto palmar e plantar dos membros.
Perda de peso e letargia, ou queda de performance
também são sinais observados. Além disso, há uma perda de massa muscular
promovida pelo aumento do catabolismo protéico em resposta ao aumento do
cortisol. Apesar da perca de peso, o apetite continua normal ou aumenta. Ocorre
deposição de gordura ao redor do pescoço.
Diagnóstico:
É um desafio significativo. O teste inicial deve incluir hemograma
completo, perfil bioquímico sérico e
urinálise. Os mais achados são: anemia moderada, neutrofilia relativa ou
absoluta. Além de estarem em número aumentado, os neutrófilos de animais
afetados aparecem hiper segmentados, o que reflete sua maturidade devido ao
aumento da meia-vida circulante como consequência do excesso de cortisol que
limita sua diapedese.
Tratamento:
Equinos com tumores hipofisarios são difíceis
não só de diagnosticar como de tratar. Os sinais clínicos variam e, como a
condição é observada primariamente em equinos mais velhos, é importante tratar
as intercorrências da doença. O manejo de cavalos com a síndrome é uma parte
importante no tratamento desses animais.
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