segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Síndrome de Cushing

A Síndrome de Cushing é uma doença comum que ataca o sistema endócrino do animal. É uma condição incurável, mas pode ser administrada na maioria das situações com medicação apropriada. O resultado de um problema que afeta a glândula pituitária, a Síndrome de Cushing faz com que a glândula pituitária produza uma quantidade excessiva de um hormônio conhecido como cortisol. Este hormônio regula um número de funções no animal, e sua super-produção pode trazer sintomas, como um pelo ondulado espesso, sede, apetite incomum, perda de peso, mesmo o cavalo comendo bem, e micção frequente. A Síndrome de Cushing ocorre na maioria das vezes em cavalos mais velhos, porém, visto que muitos dos sintomas da doença são atribuídos à idade, o diagnóstico não é frequentemente feito até que o cavalo tenha sofrido da síndrome por algum tempo.

Sinais clínicos:
Equinos de qualquer raça e tipo podem ser afetados, mas os pôneis e cavalos da raça Morgan tem um risco maior de apresentarem a doença. A idade média dos animais afetados é de 18 a 23 anos, embora haja relato da doença em fêmeas com menos de 7 anos.
O sinal clínico clássico de cavalos com a síndrome é o hirsutismo, cobertura de pelos longos e crespos que inicialmente se restringe ao pescoço, base da cola e aspecto palmar e plantar dos membros.
Perda de peso e letargia, ou queda de performance também são sinais observados. Além disso, há uma perda de massa muscular promovida pelo aumento do catabolismo protéico em resposta ao aumento do cortisol. Apesar da perca de peso, o apetite continua normal ou aumenta. Ocorre deposição de gordura ao redor do pescoço.

Diagnóstico:

É um desafio significativo. O teste inicial deve incluir hemograma completo, perfil bioquímico  sérico e urinálise. Os mais achados são: anemia moderada, neutrofilia relativa ou absoluta. Além de estarem em número aumentado, os neutrófilos de animais afetados aparecem hiper segmentados, o que reflete sua maturidade devido ao aumento da meia-vida circulante como consequência do excesso de cortisol que limita sua diapedese.

Tratamento:
Equinos com tumores hipofisarios   são difíceis não só de diagnosticar como de tratar. Os sinais clínicos variam e, como a condição é observada primariamente em equinos mais velhos, é importante tratar as intercorrências da doença. O manejo de cavalos com a síndrome é uma parte importante no tratamento desses animais.




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